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Às Vezes Eles Voltam (2017)

by Lobos de Calla

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1.
Se eu soubesse ser Metade da metade de um pedaço bem melhor de ti Poderia saber que os sonhos são tão grandes quanto permitimos ser Talvez eu seja um pouco assim, fechado dentro de mim Obrigado por me resgatar Obrigado por ser doce até o fim Acredita que eu também quero mais? Isso é pra você acreditar Cerveja no chão e passado no som E conversas de canto pra distrair Cerveja no chão e passado bom E conversas de canto pra dividir
2.
Luz 02:46
Desde o primeiro dia foi assim Eu olhei pra você, você olhou pra mim E nunca mais, nada foi igual O amor rompeu a represa Desaguou, inundou cada pequeno riacho Navegou em cada ramificação no meu corpo Preencheu cada poro Gerou uma sobrecarga elétrica Dendrito – axônio ferormônio Taquicardia E no mais improvável dia Fez-se luz A luz veio assim de graça Soco no peito, pombo sem asa Cegou a visão Abriu o coração Encheu o pulmão Uniu instinto e razão E nessa alegoria eu saí da caverna Nasci de verdade Fugi pra Terra Comecei a viver E sei que a vida é bela Você apontou pra mim e logo Fez-se luz Eu vou lhe dar em cada dia tudo que eu tiver Saiba que estamos juntos para tudo que vier E cada pedra no caminho eu chuto pra você Eu lhe confio a minha alma, vida, e o que quiser mais ter
3.
Meus esforços em vão Minhas perdidas palavras Meus remorsos de outrora Minha fé renegada Que deixei na estrada Quando chega o verão Desejo o frio do inverno E quando chegam os tempos cinzentos Desejo enxergar o azul do céu Mesmo imerso em confusão Sem saber pra onde ir Estou certo de que é você Que estará ao lado Quando os ombros sentem o fardo E tudo escorre pelas mãos E quando as nuvens escurecem o dia Em meio à escuridão Sua voz me acalma Mesmo imerso em confusão Sem saber pra onde ir Estou certo de que é você Que estará ao lado
4.
Sempre me encontro remoendo alguma história Palavras que trazem um gosto amargo à memória Essa minha mania de falar tudo o que eu penso Essa minha mania de ser verdade e menos senso É capaz de machucar É capaz de transformar Palavra não volta Palavra não volta Sei que minha voz não foi música no ouvido Mas é que você precisava de um amigo Sei que também já falei pelos cotovelos Machuquei você, sofri, me culpei, chorei Uma mentira bem contada Uma desculpa esfarrapada Palavra não volta Palavra não volta Como cada segundo perdido Como cada saudoso amigo Palavra não volta Palavra não volta Pode trazer emoção, alegria Ou pode ser mal colocada na elegia Palavra não volta Palavra não volta Pode ser confissão arriscada Pode ser revelação mal revelada Palavra não volta Palavra não volta Com seu peso, deixa até a boca torta Um idílio para a natureza morta Palavra não volta Palavra não volta Palavra não é boomerang Palavra não é mulher de malandro Palavra não volta Palavra não volta Palavra não é cachorro abandonado Palavra não é disco arranhado Palavra não volta Palavra não volta Palavra é atacante preguiçoso Palavra é como quem já virou osso Palavra não volta Palavra não volta Palavra é como um ato suicida Palavra é como um ato homicida Palavra não volta Palavra não volta Não volta, não Não volta!
5.
Quem são aqueles que lá vêm se explicar? Falam bonito pra tentar te conquistar Horário nobre, invadindo o seu jantar Na sua sala, eles danam a falar “Que cara massa, que lugar bacana Quer um lugar quente? Chora na cama A grana é limpa, companheiro, pode confiar Estamos juntos Mas cada um no seu lugar” Quem são aqueles que lá vêm justificar A sacanagem, com a conta pra você pagar Falar errado de propósito é popular Ligue a TV agora e deixe o som rolar “Como diria o poeta, '18 é logo ali Nunca se esqueça Tô sempre aqui Não sei de nada, nunca ouvi falar nem nunca vi A culpa é deles Vamos resistir”
6.
Quase Nada 03:47
Quero ter você na minha vida Paz, amor, e um pouco de alegria Quase nada Quero ter uma vida segura Uma casa em paz, um pouco de doçura Quase nada Quero quase nada Quase nada que eu não possa merecer E quanto mais o tempo passa, mais certo estou que eu quero é com você Quero ter você sempre comigo Ser pra sempre seu melhor amigo Quase nada Quero transformar segunda em sexta Quero sombra e um pouco de água fresca Quase nada Quero quase nada Quase nada que eu não possa merecer E quanto mais eu te desejo, mais tenho Como é bom amar você
7.
O Tempo Não 03:51
O tempo não se estoca e é fácil de perder Você é bem mais do que eu Será que percebeu que não dá? Não deu Vá e encontre quem Saiba o que dizer Nas horas erradas Essa estrada segue até o mar Os pés sozinhos andam e a vida passa Vejo o sol em paz a me saudar Sorrio sem porquê Feliz por aprender Aquilo que pedi a Deus Fico mais um dia Vai ser melhor Pra eu ter certeza Que essa beleza Vai um dia, enfim Raiar
8.
Distante, sem fala Que faço eu aqui? Num canto de sala Que faço eu aqui? Com tantas amarras? Com vendas, mordaças? Que faço eu? Que faço eu? Que faço eu? Que faço eu aqui? Projeto sem escala Eu planejei fugir Piada sem graça Mesmo assim eu ri Saudade de casa Em minha própria sala Que faço eu? Que faço eu? Que faço eu? Que faço eu aqui? Desfaço eu Desfaz-se Deus No fim Que faço eu? Que faço eu? Que faço eu? Que faço eu aqui? Projeto sem escala Eu desenhei pra mim
9.
Nanossegundo 04:54
Sei que o presente é o passado de amanhã Sei que o futuro é só uma esperança vã Cada minuto que passa, menos tempo me restou Eu já sinto saudades daquilo que ainda nem chegou Se eu pudesse congelar o nosso tempo um segundo Saber que não perderia o que me importa nesse mundo Os amigos que me cercam, nossa vontade de amar Viveria nesse instante sem o medo para me abalar Quero acordar todos os dias Ver o mesmo brilho no teu olhar Ter o fogo da paixão Como se eu acabasse de te encontrar Se o tempo eu não controlo Que eu possa ao menos fazer valer o meu Que eu também possa fazer valer o seu Quero captar cada nanossegundo Emoldurar cada partícula desse instante Mergulhar nessa fração Emergir num sonho bom Viveria nesse instante sem o medo para me abalar Quero acordar todos os dias Ver o mesmo brilho no teu olhar Ter o fogo da paixão Como se eu acabasse de te encontrar Se o tempo eu não controlo Que eu possa ao menos fazer valer o meu Que eu também possa fazer valer o seu
10.
As ruas estão cinza no despertar dessa manhã O tempo está fechado Como o rosto de quem passa Procurando um ônibus pra pegar Sem nem saber aonde ir O mundo está opaco E tudo em nossa volta está ruindo devagar Os sonhos se esfarelam pouco a pouco por aí E quando é tarde pra mudar, se descobre que no fim Tudo já estava fadado a acontecer bem diante do nariz Os abutres estão gordos Alimentados pela nossa ilusão Quisera eu andar em uma nova direção Quisera eu mudar um pouco antes de opinião E agora que o leite se derramou e só me restou lamber o chão Eu me arrasto pelo asfalto e lhe exijo, Deus, apenas uma explicação Por que jogastes tanta praga se pedimos a todo tempo perdão? Como resposta eu tive silêncio Culpa Medo Frio Fome Desilusão

about

“Às Vezes Eles Voltam” é um disco bem eclético, que viaja fundo nas raízes da banda e as influências musicais de seus integrantes. A cada faixa se pode ouvir referências a estilos e movimentos musicais diversos, como o rock nacional dos anos 90, a explosão do rock britânico dos anos 60, o punk rock dos anos 80, elementos de rock progressivo, MPB, e até mesmo heavy metal. Toda essa mistura é colocada no disco de forma que os integrantes formam os elos que darão unidade a esse trabalho que busca romper qualquer tipo de barreira imposta a um direcionamento de disco com um som predeterminado.

O título do disco, assim como o nome da banda, é referência a uma obra do autor norte-americano Stephen King, e brinca com o fato de que a banda está de volta à ativa após um hiato de três anos.

credits

released February 3, 2017

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about

Lobos de Calla Belo Horizonte, Brazil

Rock band from Belo Horizonte / Brazil, composed by Diego Mancini (bateria), Bernardo Silvino (baixo) e Eduardo Ladeira (vocal e guitarra), with three albums on the records.

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